quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A margarida friorenta


Fenando Lopes de Almeida


Era uma vez uma Margarida num jardim.
Quando ficou de noite, a Margarida começou a tremer.

Aí, passou a Borboleta Azul.
A Borboleta parou de voar.
- Por que você está tremendo?
- Frio!
- Oh! É horrível ficar com frio! E logo numa noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite.
E se encolheu nas suas folhas.
A Borboleta teve uma idéia:
- Espere um pouco!
E voou para o quarto da Ana Maria.
_ Psiu! Acorde!
- An! É você, Borboleta? Como vai?

- Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
- O que é que ela tem?
- Frio, coitada!
- Então já sei o remédio. É trazer a Margarida pro meu quarto!
- Vou trazer já!
A Borboleta pediu ao cachorro Moleque:
- Você leva esse vaso pro quarto da Ana Maria?
Moleque era muito inteligente.
E levou o vaso muito bem.
Ana Maria abriu a porta para eles.
E deu um biscoito ao moleque.
A Margarida ficou na mesa de cabeceira.
Ana Maria se deitou.
Mas ouviu um barulhinho.
Era o vaso balançando.
A Margarida estava tremendo.
- Que é isso?
- Frio!
-Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho pra você.
Ana Maria tirou o casaquinho da boneca.
Porque a boneca não estava com frio nenhum.
E vestiu o casaquinho na Margarida.
- Agora você está bem. Durma e sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria.
A Margarida continuou a tremer.
Ana Maria acordou com o barulhinho.
- Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa pra você!
E Ana Maria arranjou uma casa para a Margarida.
Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho.
Era a Margarida tremendo.
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi lá e deu um beijo na Margarida.
A Margarida parou de tremer.
E dormiram muito bem a noite toda.
No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul:
_ Sabe, Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco não!
E a Borboleta respondeu:
_ Ah! Entendi!

Com esse texto podemos trabalhar com as cooperação, amizade, cuidado com o outro e sobre a verdadeira amizade. Pode-se trabalhar com texto, historias em tirinhas, fantoches e desenhos. Fica a sugestão!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

noticias

'Jovem não desistiu de aprender, mas escola deve se reinventar', diz diretora

Educação foi tema de seminário promovido pela Globo nesta quinta (18).

Foram discutidos se a educação dá votos e se a escola parou no tempo.


noticias G1
 
A educação é responsabilidade da escola? Este foi um dos temas debatidos na segunda edição do seminário “Educação: Mitos x Fatos”, promovido pela Globo, em parceria com o Unicef e a Fundação Roberto Marinho, nesta quinta-feira (18), em São Paulo. Também foram abordadas questões como se a escola parou no tempo, se a educação é valorizada pelos jovens e se dá votos.
O evento contou com a participação da cientista Mayana Zatz, do diretor do Observatório das Favelas Jailson de Souza e Silva, do especialista em educação Mozart Neves Ramos e da educadora e diretora de escola Eliane Ferreira, sob a mediação da jornalista Miriam Leitão. Veja alguns pontos abordados:

O jovem valoriza a educação?
Para Eliane Ferreira, diretora da Escola Municipal Professor Souza Carneiro, localizada na Penha, no Rio de Janeiro, é mito que dizer que o jovem não valoriza a educação. “Seria muito grave aceitar que o jovem deixou de acreditar na escola. Ele não desistiu de aprender e aí que está o desafio da escola, de se reinventar.”

Neves questionou o modelo vigente de ensinar e lembro que ele mesmo quando estava na sala de aula teve de criar uma aula mais dinâmica. “Ninguém aguenta mais a sala de aula estática. Não vamos conseguir segurar o jovem por duas horas copiando algo que o professor escreveu na lousa sendo que a informação já está na rede social.”
Jaílson Souza e Silva, diretor do Observatório de Favelas, diz que o crescimento da escolarização no Brasil demonstra que a educação não está desacreditada. “O que é existe é um processo de desqualificação da escola pública. Há um sentimento de impotência que precisa ser superado.”

De quem é a responsabilidade?
Eliane Ferreira diz que é impossível a responsabilidade pela educação ser só da escola. “Além de mito, é um equívoco, é perverso pensar assim. A educação precisa ser repensada por toda a sociedade, a escola não é uma ilha dentro da sociedade.”
Mozart Neves, do Instituto Ayrton Senna, lembra que o elemento central da educação é um bom diretor de escola, capaz de articular a família e trazer a comunidade para a instituição. “A escola é a liderança, mas precisa dos pais participando ativamente.”
Temos uma escola do século 19, um professor do século 20 e um aluno do século 21"
Mozart Neves, do Instituto Ayrton Senna

A escola parou no tempo?
As discussões do seminário foram iniciadas a partir de depoimentos gravados em sete cidades brasileiras. Uma das questões abordadas foi se a escola parou no tempo.
“Temos uma escola do século 19, um professor do século 20 e um aluno do século 21. A grande diferença é só a cor da lousa”, afirma Mozart Neves. Ele atribui parte da estagnação da escola à formação de professores, e consequentemente, às universidades que estão fora da realidade da escola pública. “Se não houver uma política nacional de formação de professores, não vamos mudar.”
A cientista e professora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz lembra a defasagem especificamente no ensino de ciências. “As escolas não se atualizaram, não têm aula prática. A ciência é ensinada de uma maneira muito chata. O foco é fazer o aluno pensar, questionar, ter curiosidade.”
É preciso parar de buscar os culpados pelo fracasso e entender que os meninos não aprendem só na escola. A escola está sendo entupida de coisas que cabem a outras instâncias"
Eliane Ferreira, diretora de escola
municipal no Rio de Janeiro

Votos x educação
A última pergunta do seminário foi se a educação pode dar votos. “Se não dá, tem de tirar”, afirma Mozart. Para ele, o Ideb ajudou a colocar o tema no debate político. “Hoje o prefeito vai cobrar seu secretário se as metas do [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] Ideb não estão sendo cumpridas.”
“Temos de convencer nossos políticos de que a educação dá votos. Os políticos são imediatistas e muitas vezes os resultados da educação não aparecem em suas gestões, mas temos de tentar mudar a cabeça deles.”

Como melhorar a educação?
Como novos caminhos para melhorar a educação, Eliane aponta a divisão das responsabilidade, além da escola. “É preciso parar de buscar os culpados pelo fracasso e entender que os meninos não aprendem só na escola. A escola está sendo entupida de coisas que cabem a outras instâncias.”
Para Mozart, o futuro depende de investimento nos professores. “Não há futuro para um país que não possui bons professores. Hoje os recursos ficam no meio do caminho. É necessário investir na carreira, no salário do professor e em insumos.”
Beatriz Azeredo, diretora de responsabilidade social da Globo, afirma que a ideia do evento é mobilizar a sociedade em torno da educação pública de qualidade. “Não vamos mergulhar em estatísticas, vamos discutir ideias. É uma conversa sobre educação, sobre o que estamos pensando e como avançamos.”
Uma síntese do seminário será exibida no Fórum da GloboNews, no dia 27 de setembro, às 21h05, na GloboNews, e no Canal Futura, no dia 30 de setembro, às 21h30.

Violência na escola

Atualmente com todas as violências seja elas nos bairros, no trânsito, no trabalhon internet ela também ocorre na escola. A escola se tornou um local apropriado para as crianças, adolecentes e jovens mostrarem as suas defesas, mas nos leva a pensar qual defesa? Qual motivo de tanta violência? Alguém os incoraja? Há exemplos em casa? Por quê o professor é o alvo?
A agressividade se tornou tema discutido em todo o planeta , planos nacionais e leis assumiram  o papel para possibiliatr uma mudança, novos projetos foram incorporados nas escolas um dos exemplos foi o ensino de tempo integral, alunos ficam na escola aprendendo temas sobre cidadania, valores, meio ambiente, trabalho e entre outros. Mas o desafio do educador é pensar em como estimular os alunos a perceberem a importância da escola, a importância de estudar para tornar-se uma pessoa melhor e que ele se sinta parte da mudança na sociedade.
Quando vi essa charge nas noticias percebi que o professor precisa transformar seu espaço na sala de aula, torna-lo mais atrativo e menos desgastante, trazer metodos diferentes e buscar novos conteúdos com a realidade dos alunos para que eles aximilem com a realidade deles.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014



Para viver em cidadania é necessário os valores, podem ser eles materiais ou afetivos. Atualmente vivemos em um mundo globalizado com dificuldade nas relações sociais onde o ter está acima do ser, desse modo surge a idéia desse blog para compartilhar noticias da atualidade que favoreça uma reflexão sobre as pessoas, o meio ambiente e os animais e vegetais. Aqui também tenho como meta expressar idéias em torno dos direitos e deveres sendo o pilar para a convivência.

Desejo boas vindas a todos e sintam a vontade para realizar postagens e sugestões!